Primeiro, espero que este tema não esteja para ficar. Gostava imenso de não escrever mais sobre ele, continuando a escrever sobre muitos outros, muito mais agradáveis.
Acho que num dia-a-dia frenético e nem sempre preenchido com os assuntos mais agradáveis, por vezes temos que fazer algum esforço para se manter a cordialidade e um certo sentido de fazer as coisas bem, sem preconceitos, em situações elas próprias desagradáveis.
Mas no caso das seguradoras, particulamente em situações de conflito, é minha firme convicção que, efectivamente, este não pode ser o modo de funcionar.
Infelizmente, só quando se parte para a ameaça, seja de reclamação, seja de indemnização, é que alguma coisa acontece e finalmente começam a ser atendidos não os nossos desejos, mas os nossos direitos.
Será que vale a pena iniciar os contactos ditos normais? Cada vez mais chego à conclusão que, se calhar, mais valia, no primeiro contacto, começar logo com as ameaças de reclamação. Resolvia-se pelos vistos o problema muito mais depressa e eu chateava-me muito menos.
Viagens pelo mundo, por Portugal, pela rua. Viagens por terras desconhecidas e viagens interiores, viagens na ponta dos dedos através de teclas ou folhas de papel. Pois se o que importa não é o destino mas a viagem, e o que é a vida senão uma grande viagem...
Viajar! Perder países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
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