Viagens pelo mundo, por Portugal, pela rua. Viagens por terras desconhecidas e viagens interiores, viagens na ponta dos dedos através de teclas ou folhas de papel. Pois se o que importa não é o destino mas a viagem, e o que é a vida senão uma grande viagem...
Viajar! Perder países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
segunda-feira, 27 de julho de 2015
Um parque, um lanche e muitos sorrisos
Foi assim o fim de tarde de hoje. Sinto-me grata por ele. E trouxe um caderninho de memórias giro, muito muito giro, que me fez rir e sorrir. E estou exausta, a precisar muito de um bom sono reparador.
sábado, 25 de julho de 2015
Viagem à casa das histórias
Gosto dos quadros da Paula Rego. Na exposição actualmente em exibição sem dúvida que a associação com o Rafael Bordalo Pinheiro é muito feliz. Altamente recomendável, para grandes e pequenos. A nossa trupe gostou, acho eu.
sexta-feira, 24 de julho de 2015
Perguntas difíceis II
Ursinho (5 anos):-Mãe, porque é que não há pessoas iguais?
-Bem, porque vem um ovinho do pai e outro da mãe e dentro de cada ovinho há muitas coisas pequeninas que dizem como vai ser a cor dos olhos, a forma do nariz... Mas são tantas que é muito difícil duas pessoas terem tudo igual.
Ursinho:-Mas os hologramas são iguais.
-Bem, porque vem um ovinho do pai e outro da mãe e dentro de cada ovinho há muitas coisas pequeninas que dizem como vai ser a cor dos olhos, a forma do nariz... Mas são tantas que é muito difícil duas pessoas terem tudo igual.
Ursinho:-Mas os hologramas são iguais.
quinta-feira, 23 de julho de 2015
Pequenas coisas repelentes
Unhas pontiagudas; cuspir para o chão; pessoas sem palavra; crianças com sapatos de mulheres (em tamanho de criança); não puxar o autoclismo; unhas sujas; televisões aos gritos (to be continued...)
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Espertina em caleidoscópio
Este calor húmido e opressivo deve atuar sobre a hormona que regula o meu sono. A desarrumação em meu redor encontra o seu simétrico na minha cabeça e na minha agenda. É tempo, é mais que tempo de fechar este ciclo. Arrumação, precisa-se.
terça-feira, 21 de julho de 2015
Falando por enigmas
Quando o tempo me possibilitar o distanciamento devido, acho que vou olhar para trás, para este meu presente e reconhecer a ultrapassagem de um grande obstáculo. Vou fazendo piscinas e contando uma a uma, até à hora de terminar. Como tantas outras coisas, e aqui alguém mais espiritual com certeza se expressaria muito melhor do que eu, aquilo que parece ser um final pode ser visto, num outro prisma, como algo que está a começar. Que o caminho é longo e pode ser tortuoso, já tenho idade suficiente para saber; mas sei também outras duas coisas: não desisto; e não esqueço.
domingo, 19 de julho de 2015
Perguntas difíceis
Sábado de manhã, entrando na sala ainda a esfregar os olhos de uma noite de sono retemperadora.
Futebolista: - O que são branqueamento de capitais?
Futebolista: - O que são branqueamento de capitais?
sábado, 11 de julho de 2015
Tem dias
Tem dias em que perco a esperança na valorização do empenho e da dedicação. Da honestidade. Do sentido do dever. Do profissionalismo. Da polidez. Do respeito. Dos valores humanos. Da integridade.
Hoje é um desses dias.
Perco a esperança, mas não perco isto em mim, pois para mim não há escolha.
Eu só sei ser assim.
Hoje é um desses dias.
Perco a esperança, mas não perco isto em mim, pois para mim não há escolha.
Eu só sei ser assim.
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