Novo mês, nova vida, perspectivas diferentes que se vão abrir. Independentemente das incógnitas inevitáveis eu gosto disso, da novidade que se vai abrir e do certo nível de incerteza que representa. Vamos a isto.
Como habitualmente, o fim de semana começou acelerado, saltando da cama quase à mesma hora dos dias de semana, pôr o futebolista na natação às 9 da matina, aproveitar para rever um artigo (quase-quase atrasado) que me tinham pedido, voltar para casa, dar banho aos dois mais novos e vesti-los, umas arrumações pelo caminho, ida à biblioteca para trazer livros e cds, almoço, flaminga prestes a sair para uma festa...
E posto tudo isto, eu que até nem sou bicho de muito dormir, muito menos durante o dia, só tenho uma coisa a dizer: estou com uma soneira que nem posso...
Viagens pelo mundo, por Portugal, pela rua. Viagens por terras desconhecidas e viagens interiores, viagens na ponta dos dedos através de teclas ou folhas de papel. Pois se o que importa não é o destino mas a viagem, e o que é a vida senão uma grande viagem...
Viajar! Perder países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
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