Da primeira vez que pousei os olhos no candidato Trump achei que estava perante o palhaço das presidenciais americanas. Do tipo de palhaço que diz coisas tão mirabolantes que é difícil pensar que estás sejam puramente espontâneas. Quero dizer, puramente nunca seriam. Mas um bocadinho, vá.
Mas com o passar do tempo se viu como muita gente afinal se revê na palhaçada.
Aquele país é um mistério.
Venha um qualquer democrata. Um que o vença. Têm demasiada influência em todo o mundo para se poderem dar ao luxo de serem governados por um palhaço.
Viagens pelo mundo, por Portugal, pela rua. Viagens por terras desconhecidas e viagens interiores, viagens na ponta dos dedos através de teclas ou folhas de papel. Pois se o que importa não é o destino mas a viagem, e o que é a vida senão uma grande viagem...
Viajar! Perder países!
Viajar! Perder países!
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
Ser outro constantemente,
Por a alma não ter raízes
De viver de ver somente!
Não pertencer nem a mim!
Ir em frente, ir a seguir
A ausência de ter um fim,
E a ânsia de o conseguir!
Viajar assim é viagem.
Mas faço-o sem ter de meu
Mais que o sonho da passagem.
O resto é só terra e céu.
Fernando Pessoa
domingo, 13 de março de 2016
Proporcionalidade direta
Entre o tempo que passo doente (ou a assistir a quem fica doente) e a minha progressão nas leituras.
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